sexta-feira, 20 de outubro de 2017

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Avião do Greenpeace que caiu no Rio Negro é transportado a Manaus para ser periciado

Amanda Guimarães Manaus (AM)
O avião do Greenpeace Brasil que caiu na tarde dessa terça-feira (17), no Rio Negro, no Parque Nacional de Anavilhanas, foi retirado do local e transportado para Manaus. Durante o acidente, a sueca e integrante da ONG, Carolina Josefina Nyberg Steiser, de 29 anos, morreu ao ficar presa no cinto de segurança e não conseguir sair da aeronave.
Por meio de nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que a aeronave foi transportada na tarde dessa quarta (18) por meio de balsa para Manaus. O órgão também relatou que os investigadores do Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 7) estão realizando as primeiras investigações envolvendo a aeronave modelo Cessna Caravan matrícula PR-MPE.
Segundo o Cenipa, a ação inicial é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, ouvir relatos de testemunhas e reunir documentos.

A sueca Carolina Josefina (​Foto: Reprodução/Facebook)
O Cenipa relatou ainda que a investigação sobre o acidente não trabalha com prazos, ou seja, não tem prazo para terminar. “O processo segue ao tempo para o benefício da prevenção e é proporcional à complexidade do acidente e da necessidade de descobrir todos os fatores contribuintes garante a liberdade de tempo para a investigação”. O Cenipa completou que qualquer investigação conduzida pela instituição terá o menor prazo possível dependendo sempre da complexidade do acidente.
Conforme consulta no site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronavegabilidade do avião era considerada “normal”. O  transporte também tinha peso máximo para decolagem de 3.792kg , com capacidade para 8 passageiros.
Estado de saúde
Por meio de nota, a assessoria de comunicação da Greenpeace Brasil informou que as outras quatro pessoas - todos brasileiros - que estavam a bordo, incluindo o piloto, sobreviveram, tiveram ferimentos leves e passam bem.
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terça-feira, 10 de outubro de 2017

Sema participa do lançamento da Semana Estadual da Água

A secretária do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Ana Pellini representou hoje (14) o governador José Ivo Sartori no evento de lançamento da XXIV Semana Interamericana e XVII Semana Estadual da Água no Rio Grande do Sul que acontecerá de 30 de setembro a 7 de outubro. O evento é promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental Seção Rio Grande do Sul (ABES-RS).
A temática desta edição é "Água Segura = Vida Saudável - Reservatórios limpos, água protegida". A programação contemplará ações de conscientização sobre a importância da Segurança da Água, especialmente nos cuidados de armazenamento que possam conservar e garantir sua potabilidade para o consumo humano, promovendo uma vida com mais saúde.
A Semana da Água no Rio Grande do Sul é uma das maiores ações de mobilização da sociedade em defesa da água no Brasil e tem reconhecimento internacional. É um período de encontro, reflexão e avaliação, destinado a lembrar a importância da água para o desenvolvimento econômico e social e a incentivar a cooperação das pessoas no sentido de tornar sustentável o planeta Terra. Durante o evento serão realizadas atividades técnicas, culturais, artísticas e sociais em todo o Estado.
Em sua manifestação, a secretária Ana Pellini destacou algumas ações desenvolvidas pela Sema e Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para melhorar a qualidade da água no Estado. Entre elas citou a ampliação da rede de monitoramento da qualidade da água dos rios, lagos e lagoas em parceria Agência Nacional de Água (ANA), através de capacitação, recursos e equipamentos. Pelo Programa Qualiágua hoje são monitorados 123 pontos. A partir de 2018 a abrangência será ampliada e a rede passará a contar com 154 pontos de monitoramento. Ana Pellini destacou ainda os incentivos dos órgãos ambientais para a preservação da mata ciliar, que contribui para a conservação dos recursos hídricos.

Cultivada por presos, horta da Penitenciária de Montenegro abastece entidades assistenciais do município


Trabalho prisional, inserção social e solidariedade: esta é a receita que vem gerando frutos, ou melhor, hortaliças, para diversas entidades assistenciais de Montenegro. Há quatro meses, cerca de 20 pessoas privadas de liberdade trabalham na horta da Penitenciária Modulada Estadual de Montenegro e todos os produtos colhidos são doados.
São duas hortas. Na maior delas trabalham 14 homens do regime fechado. São 1,5 metro quadrado de área onde eles plantam alface, repolho, rúcula, beterraba, cebolinha, entre outros. Já na menor, trabalham cinco mulheres e são plantados também chás.
As sementes e as bandejas para sementeira são doadas pela Floricultura Strack, de Campo Bom. Mas, de acordo com a assistente social Ana Caroline Ferreira, ainda são necessárias mais doações, inclusive de chapéus e protetores solar.
Cerca de 20 apenados trabalham na horta da Penitenciária de Montenegro / Caroline Paiva/Susepe
A ideia da horta partiu do agente penitenciário Guilherme Almeida, que supervisiona e coordena o trabalho dos apenados. Segundo ele, o trabalho começou com a horta, na limpeza do mato que havia no local. Já o permacultor Paulo Roberto Lenhardt, da empresa Bio C, auxilia no plantio e no preparo da terra, doando adubos orgânicos. Os pesticidas utilizados são os “cravos de defunto”, flores naturais que espantam os insetos.
O apenado Ivo, de 61 anos, que já é agricultor, afirmou sempre ter sido ligado à agricultura, quando em liberdade. Ele trabalhou no artesanato, depois na cozinha geral do presídio, até ir para a horta. “Aqui é como se estivesse na rua, pois vamos para a horta pelo menos uma vez ao dia. Agora estou dando ainda mais valor para a agricultura”, disse. A ideia do detento é que, quando sair, consiga preparar uma grande horta para vender produtos e gerar renda.
Conforme a assistente social, todos os apenados foram selecionados por perfil, contemplando aqueles que já trabalharam na lavoura ou que não possuem muito tempo de condenação para cumprir. Além disso, eles recebem o direito à remição: a cada três dias de trabalho, diminui um da pena.

Os alimentos produzidos pelos apenados são doados a entidades assistenciais / Caroline Paiva/Susepe
Rede de solidariedade e doações
As atividades executadas na horta funcionam como uma rede de solidariedade, já que, além de oferecer trabalho aos presos, abastece diversas entidades assistenciais do município, que recebem todas as hortaliças colhidas. As entregas são feitas pelos servidores da penitenciária, às quartas e às sextas-feiras, e rendem de 10 a 20 caixas por semana.
Segundo a nutricionista do Lar dos Menores (que atende também a outras cinco creches), Cintia Rohr, a instituição recebe os produtos há cerca de dois meses e, com a doação, não é preciso comprar esse tipo de alimento. “Agradecemos muito o auxílio, porque, além de tudo, é um produto sem veneno, sem agrotóxico”, comentou.
Para a cozinheira responsável da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Montenegro, Maria Idalina Lopes, a iniciativa auxilia na alimentação de cerca de 160 alunos e pessoas que passam por atendimento clínico. “Recebemos doações, mas essa é a única de verduras e hortaliças. É muito bom, pois toda doação é bem vinda”, agradeceu.
A ação conta com o apoio da direção da casa prisional, por meio do diretor Loivo Machado e da vice-diretora Mariele Martins.
Texto: Caroline Paiva/Ascom Susepe
Edição: Sílvia Lago/Secom
Cultivada por presos, horta da Penitenciária de Montenegro abastece entidades assistenciais do município

Representantes da Sema e da Fepam palestram em evento em Pelotas

Por Maurício Tomedi
A secretária do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), Ana Pellini, participa nesta terça-feira (10), a partir das 8h30, do 3º Seminário de Gestão Ambiental, em Pelotas. Durante a abertura do encontro, Ana Pellini apresentou  o novo modelo de gestão, implementado na Sema e na Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). O encontro está sendo realizado no auditório da Associação Rural (Avenida Fernando Osório, 1754 - Pelotas, RS). O evento integra a programação da Expofeira do município da Zona Sul do Estado e visa proporcionar ao produtor rural um espaço de conhecimento, debate e apontamento de soluções e inovações para as questões ambientais que incidem sobre o agronegócio.

A secretária está acompanhada por três representantes da secretaria e da Fepam. Maria Patrícia Möllmann, secretária adjunta da Sema, e Nelson Neto de Freitas, coordenador do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), participam do painel sobre o ZEE. Eles abordarão a importância da ferramenta para o planejamento do território local, harmonizando as relações econômicas, sociais e ambientais. Também estará presente no seminário o diretor técnico da Fepam, Gabriel Ritter, que irá falar no painel "Licenciamento do agronegócio no âmbito municipal e estadual", a partir das 10h30.

Gestão Ambiental no agronegócio, aspectos jurídicos rentáveis na gestão ambiental da propriedade rural, atualidades sobre CAR, ampliação da ESEC Taim e Bioma Pampa também são assuntos que estarão em pauta no evento. O encerramento do encontro está previsto para acontecer às 19h.

Fonte:http://www.sema.rs.gov.br/representantes-da-sema-e-da-fepam-palestram-em-evento-em-pelotas

Rio Grande do Sul deve ganhar sete radares meteorológicos para monitorar tempestades

Em meados do ano que vem, o Rio Grande do Sul deve finalmente contar com um sistema de radares meteorológicos capaz de monitorar tempestades como a do último domingo, que espalhou estragos pelo Estado.
Nesta quinta-feira (5), representantes do Secretaria Estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) estarão em Silveira Martins, na Região Central, para confirmar a última decisão técnica sobre a localização de um dos radares. Depois disso, será lançado o edital de licitação para o fornecimento e a instalação dos equipamentos. 
Estão previstos sete radares, que estariam em operação por volta de julho ou agosto do ano que vem e que cobririam todo o território gaúcho. Dois deles serão sofisticados Banda C, com abrangência de 240 quilômetros de raio, previstos para São Francisco de Paula, na Serra, e para uma área da Aeronáutica em Silveira Martins.

Cada um deles custa em torno de US$ 2 milhões. Os outros cinco serão mais simples, Banda X, com raio de 100 quilômetros e custo na faixa dos US$ 800 mil. Estarão posicionados em Santa Rosa, Capão da Canoa, Santa Vitória do Palmar, Santana do Livramento e Uruguaiana. O investimento é parte da política estadual de gestão de risco de desastres, com verba extra orçamentária do fundo de recursos hídricos.
Conforme Fernando Meirelles, diretor do departamento de recursos hídricos da Sema, se o sistema já estivesse em operação a resposta ao temporal do fim de semana teria sido mais certeira.
— O evento de domingo estava previsto desde a quinta-feira. No domingo de manhã, fizemos um boletim com modelos mostrando chuva concentrada no Oeste. Mas o evento mudou de comportamento e se intensificou ao longo do dia, já muito perto de Porto Alegre. Se tivéssemos o sistema de radares, conseguiríamos monitorar o avanço e a velocidade em tempo real, e teria sido possível alertar melhor — observa.
No modelo atual, a sala de situação da Sema é alimentada por dados de satélite, por 393 estações de solo para medição de chuva e com informações dos dois únicos radares meteorológicos existentes no Rio Grande do Sul, em Canguçu e Santiago, ambos pertencentes à Aeronáutica. No caso desses dois equipamentos, no entanto, a Sema recebe apenas uma imagem, e não os dados brutos que poderiam alimentar modelos de previsão para curto prazo, permitindo monitorar de perto as tempestades. 
No momento, a secretaria está finalizando uma parceria com a Aeronáutica que propiciará o acesso às informações brutas, não só desses dois radares, como também dos localizados em Santa Catarina, o que já deverá aprimorar a capacidade de monitoramento. O sistema ficará completo quando os sete satélites estaduais estiverem em operação.
Os radares emitem sinais eletromagnéticos que, ao deparar com alguma formação, conseguem devolver informações sobre velocidade, deslocamento e quantidade de chuva.
— Com os radares, a gente consegue acompanhar os eventos em tempo real, não é só ver o que passou, como nos modelos que temos hoje — diz Meirelles
Fonte:https://gauchazh.clicrbs.com.br/geral/noticia/2017/10/rio-grande-do-sul-deve-ganhar-sete-radares-meteorologicos-para-monitorar-tempestades-cj8c4wx5o000z01qhkolx6sdj.html

Greenpeace -Para solucionar o problema da produção têxtil o Greenpeace quer disseminar o 'verdadeiro materialismo'


O grupo de defesa ambiental espera que a sociedade comece a dar valor aos materiais e ao mundo onde vive.
O preço das roupas está cada vez mais baixo, as peças estão mais descartáveis e quem mais sofre com isso é o meio ambiente. De acordo com a consultoria McKinsey, entre 2000 e 2014 a produção global de vestuário dobrou, enquanto a quantidade média gasta pelos consumidores por item e o tempo que eles duram, diminuíram. A grande produção utiliza muitos recursos naturais e bombeia produtos químicos tóxicos no solo e nos rios. As próprias roupas, uma grande parte feita em poliéster, estão despejando quantidades perigosas de microfibras nos oceanos e muitas vezes terminam em aterros após pouco tempo de uso.

Para solucionar parte desses problemas, as grandes marcas e os grupos industriais estão de olho em uma tecnologia que permitiria reciclar os têxteis de forma infinita, transformando as roupas velhas em novas por diversas vezes. Mas um novo relatório do Greenpeace afirma que tudo isso ainda está longe se ser viável. O que é necessário, de acordo com o grupo de defesa ambiental, é que os consumidores abracem o “verdadeiro materialismo”.
O materialismo, em linhas gerais, significa uma tendência a valorizar os bens materiais sobre as necessidades espirituais, mas não é isso que o Greenpeace está buscando. O grupo usa como base o livro de Kate Fletcher, Craft of Use, para descrever o verdadeiro materialismo como “a mudança da mentalidade de uma sociedade de consumo em que os materiais são uma coisa pequena, para uma sociedade verdadeiramente material, onde os materiais e o mundo em que eles vivem são valorizados”. Em outras palavras: não somos suficientemente materialistas em como valorizamos nossas roupas.
O Greenpeace reconhece que dar início à reciclagem de têxteis é importante, e que a pesquisa deu passos promissores. A Fundação H&M (ligada à gigante da moda) e o Instituto de Pesquisa e Têxteis de Hong Kong anunciaram recentemente o que descreveram como um avanço na separação de poliéster e algodão em tecidos mistos, o que tem sido um dos principais obstáculos para a reciclagem de têxteis. O novo método permite capturar as fibras de poliéster sem a perda de qualidade. O algodão, no entanto, vira pó, e de acordo com Eril Bang, líder de inovação da Fundação H&M, o pó quebra e não retém a qualidade do algodão virgem -- não podendo ser facilmente transformado em roupas.
Utilizar sintéticos no sistema de produção é o menos desejável, uma vez que esses materiais são os maiores responsáveis pela contaminação devastadora de microfibras que surge nos ossos oceanos e alimentos. Por isso, o Greenpeace é um dos críticos do trabalho de marcas como Nike e Adidas para transformar os resíduos plásticos de oceano em produtos como camisetas de basquete.
De qualquer forma, as marcas continuam usando recursos muito mais virgens do que os reciclados, o que destaca o ponto do Greenpeace. “"Uma ‘economia circular" é a última moda usada na UE e em todo o mundo”, disse Chiara Campione, estrategista corporativa sênior da Greenpeace Itália, em um comunicado. “[Mas] por trás dessa linda frase reside a fantasia da indústria de que a circularidade pode consertar um sistema de uso intensivo de material; vendendo as promessas de 100% de reciclabilidade, que é improvável que se torne realidade”.
Segundo o Greenpeace, o foco imediato deve ser mudar a forma como produzimos e consumimos roupas. E para diminuir a velocidade da moda, eles sugerem:
- Acabar com a tendência de diminuir a expectativa de vida e a qualidade de uma peça, projetando roupas para que tenham uma vida longa, o que incluiria melhor qualidade, estilo clássico, reparação, durabilidade, garantias e longevidade emocional;
- Acabar com o acúmulo de roupas nos armários das pessoas, desenvolvendo serviços, com prioridade no reparo, mas também sistemas de devolução, compartilhamento e aluguel, revenda e customização;
- Parar de reforçar a mentalidade da moda descartável/rápida com seu marketing e publicidade. Em vez disso, as marcas devem promover o verdadeiro valor de seus produtos e incentivar uma mudança nas atitudes dos clientes.
Isso parece uma abordagem de senso comum, mas exigiria uma mudança enorme de marcas e consumidores. Enquanto isso, o sistema da moda não mostra sinais de desaceleração.

fonte: Revista época